terça-feira, 8 de junho de 2010

Modulo 3 e 4

Modulo III


FATORES EXTRÍNSECOS
• Tempo de Repetição (TR):
É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° (1ª excitação) e outro pulso de
90° (2ª excitação).
�� T1 curto- Sinal de Alta Intensidade.
- Lípides, líquidos protéicos, sangramento subagudo (metemoglobina).
Outras substâncias paramagnéticas com interações próton-elétron, dipolodipolo
a baixas concentrações (gadolínio, melanina).
�� T1 Longo- Sinal de Baixa Intensidade.
- Neoplasias, edema, inflamações, líquidos, L.C.R.
• Tempo de Eco (TE):
É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° e a leitura do sinal (eco).
�� T2 Curto- Sinal de Baixa Intensidade.
- Depósito de ferro no fígado, efeito de suscetibilidade magnética
(hemossiderina, desoxiemoglobina, ferretina).
�� T2 Longo- Sinal de Alta intensidade.
- Neoplasias, edema, inflamações, gliose, líquidos puros, L.C.R.
OU SEJA:
* IMAGEM PONDERADA EM T 2- TR LONGO E TE CURTO.
* IMAGEM PONDERADA EM DP- TR LONGO E TE CURTO.
* IMAGEM PONDERADA EM T 1- TR CURTO E TE CURTO.
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• FLIP ANGLE (Ângulo de excitação):
É o ângulo formado pelo desvio da imagem da magnetização longitudinal
pelo pulso de RF, para o plano de magnetização transversal. Controla o contraste
nas imagens nas diferentes sequências de pulso.
- FLIP ANGLE de 90°- Máxima amplitude de sinal.
- FLIP ANGLE < pixel=" dimensões"> o pixel > intensidade de sinal <> resolução.
�� Matriz pequena- diminui resolução espacial.
�� Matriz alta- aumenta resolução espacial.
��
• Campo de visão (FOV- FIELD OF VIEW):
�� Quanto > FOV > tamanho do pixel <> resolução espacial.
Área do pixel = FOV (mm) / Matriz (pixels).
Ex: FOV 250/ matriz 256 x 256
Pixel- 0,97 mm x 0,97 mm
FOV -250 = 100 % S/R Quanto > FOV > S/R.
FOV – 125= 75 % S/R Quanto < rfov =" 192" rfov=" 15"> Espessura > volume do voxel > S/R.
Quanto <> o número de NSA > Relação S/R > tempo.
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• Intensidade do campo magnético (B0):
�� Quanto maior potência do campo (B0) > a freqüência de pressão do
spin (W).
�� Quanto menor a potência do campo (B0) < w =" Y.B"> 2000 ms.
�� PONDERAÇÃO EM T2
* TI longo: > 1800 ms.
* TE curto: > 50 ms.
* TR longo: > 2000 ms.
VANTAGENS:
- Relação sinal/ruído muito boa (TR longo).
- Excelente contraste T1.
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Sequências turbo
4. STIR (Short TI Inversion- Recovery)
É uma seqüência de pulso inversão- recuperação, que utiliza um TI curto,
para que a gordura se recupere completamente na magnetização transversa.
Quando o pulso de 90° é aplicado, o vetor da gordura é desviado de 90° para 180°,
saturando completamente, eliminando o sinal de gordura.
PONDERAÇÃO STIR:
TI curto: 150-170 ms.
TE curto: 10-20 ms (T1) e > 50 ms (T2).
TR longo: > 2000 ms.
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5.FLAIR
Utiliza um pulso de inversão para saturar o sinal do L.C.R ou líquido livre. Ao
invés de saturar um lipídeo, esta aplicação requer um tempo de inversão longo, por
volta de 2000 ms.
6. SPIR (Spectral Presaturation With Inversion Rcovery)
É um método que utiliza a diferença em freqüência de ressonância entre
água e gordura. Um pulso de inversão seletivo excita os núcleos ligados a lipídios.
Após um tempo apropriado entre o pulso de inversão e o início de uma seqüência de
Spin-Echo, uma imagem de água pura é gerada.
Seqüência SPIR
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7. SEQUÊNCIA ECO DE GRADIENTE OU FAST FILD ECHO (FFE)
Ao invés de aplicar um pulso de 180° para refocalizar o spin eco, utiliza-se o
decaimento livre de indução (efeito T2) para detectar o sinal, através da aplicação do
gradiente, chamados gradientes de reversão, refocalizando os spins, e gerando um
eco.
Como não há um pulso de 180° para repolarização dos spins, o TR e TE
podem ser reduzidos ao mínimo, porque “FLIP ANGLE” diferentes de 90° podem ser
usados.
Portanto, as seqüências de pulso gradiente - eco possuem tempos de
aquisição mais curtos em relação às seqüências spin-eco.
A desvantagem nas seqüências gradiente - eco, é que não há compensação
para heterogeneidade do campo magnético, gerando na maioria das vezes, artefatos
de suscetibilidade magnética.
As seqüências de pulso GE já foram anteriormente discutidas, mas é
importante lembrar que as seqüências gradiente eco usam ângulos de inclinação
variáveis, de modo que se pode usar um TR bem curto e o tempo de exame pode
ser reduzido, podendo-se usá-las em exames em apnéia, do tórax ou abdômen, bem
como imagens dinâmicas contrastadas e imagens angiográficas.
CONTRASTE DA IMAGEM ÂNGULO DE EXICITAÇÃO TE (ms)
T1 Grande (45°-90°) Curto (8-15)
T2 Pequeno (5°-20°) Longo (30-60)
DP pequeno (5°-15°) Curto (8-15)
TR Longo 200 a 400- Recuperação do vetor de magnetização longitudinal.
8. ECO-PLANAR
É uma técnica que proporciona codificação espacial completa do sinal após
uma única excitação, promovendo a coleção de ecos de gradientes com codificação
de fases diferentes.
9. GRASE (GRADIENTE AND SPIN-ECHO)
É uma seqüência de pulso que combina as técnicas de TSE e EPI.
Uma imagem em GRASE consiste de vários (fator turbo) echo de spin e
(fator EPI) de ecos de gradiente.
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RESUMINHO:
ANGIOGRAFIA POR RM
ARM tem como grande vantagem não ser invasiva (sem catéter), não utilizar
radiação nem contraste iodado, além de evitar os riscos de ocorrer hemorragias e/ou
infecções.
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O sinal da ARM pode ser brilhante (vasos brancos) pelas técnicas
GRADIENTE ECO ou escuro “FLOW-VOID”, pela técnica SE (SPIN-ECO).
Esta intensidade de sinal do fluxo sangüíneo é proveniente dos núcleos dos
átomos (H) previamente excitados pelos pulsos de radiofreqüência.
REALCE RELACIONADO AO FLUXO (FLOW RELATED ENHACEMENT)
É o aumento da intensidade do sinal do fluxo sangüíneo, devido à entrada
de fluxo no primeiro corte não saturado (magnetização completa), com tecido
estacionário adjacente parcialmente saturado.
Devido à alta velocidade do fluxo sangüíneo nos vasos, a turbulência em
determinados locais (KINKING), e a defasagem intra-voxel, onde os prótons não se
movem com a mesma velocidade, através de um gradiente de campo magnético
(fora de fase), ocorre uma diminuição na intensidade do sinal (“FLOW-VOID”).
FATORES QUE INFLUENCIAM O FLUXO
�� Plano de corte.
�� TR/TE.
�� Número de ecos.
�� Espessura de cortes.
�� Seqüência de pulso.
�� Potência do campo magnético.
ARM POR TEMPO DE VÔO- TOF
Técnica gradiente eco, onde o sangue circulante que entra no corte
examinado apresenta-se completamente magnetizado, com sinal mais intenso que o
tecido estacionário.
Para se obter uma maior saturação de fundo (“ BACK GROUND”), utiliza-se
curto TR e ângulo de Báscula (refocalização dos spins).
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Esta técnica utiliza o sinal proveniente dos SPINS MÓVEIS no interior dos
vasos em relação aos SPINS estacionários dos tecidos adjacentes, que sofrem
múltiplos pulsos de RF e tornam-se parcialmente saturados.
O estudo arterial ou venoso é determinado através da técnica de présaturação.
TÉCNICA DE INFLUXO (INFLOW)
Diferença de saturação entre o tecido estacionário e o fluxo sangüíneo.
TOF 2D
Adquirido através de uma série de cortes dentro de um volume. As
estruturas vasculares são projetadas dentro de um plano desejado (AXIAL,
CORONAL OU SAGITAL), utilizando a técnica de projeção de máxima intensidade.
Quando o plano de corte for perpendicular ao vaso, maior o realce do vaso
sangüíneo. Se a orientação do plano de corte for paralela ao vaso, menor o realce,
onde múltiplos pulsos RF saturam os spins móveis no interior do vaso.
APLICAÇÕES CLÍNICAS
�� Estudo dos vasos cervicais (Bifurcação/ S. Vertebro-Basilar).
�� Estudos venosos do córtex cerebral.
�� Trombose venosa cerebral. Estudo das veias pélvicas e de membros
inferiores.
VANTAGENS:
�� Sensibilidade a fluxo lento.
�� Tempo de aquisição curto (5 a 8 minutos).
�� Efeitos mínimos de saturação para velocidades normais de fluxo.
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DESVANTAGENS:
�� Insensibilidade ao fluxo no plano da imagem.
�� Necessita de gradientes mais potentes para obter cortes finos.
�� Superestima as estenoses.
�� Realce relacionado ao fluxo por substância com T1 curto –
metahemoglobina.
TOF 3D
Os cortes do plano de imagem são adquiridos com um único volume ou uma
série de grupos de cortes em “OVERLAPPING” (MOTSA).
As estruturas vasculares são projetadas no plano (AXIAL, CORONAL OU
SAGITAL) através da projeção máxima intensidade.
Esta técnica oferece uma relação Sinal/Ruído, podendo se obter cortes
muito finos, fazendo com que não ocorra defasagem intra-voxel.
MOTSA- Multi Slice Overlaping Thin Slab Acquisition)
APLICAÇÃO CLÍNICAS:
- Doença oclusivas carotídeas.
- Avaliação de aneurismas e MAV.
- Demonstração das anomalias do desenvolvimento venoso (com
contraste).
VANTANGENS:
- Alta resolução espacial.
-Sensibilidade a fluxo rápido.
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-Tempo de exame relativamente curto.
-TE curto.
-Boa relação sinal/ruído.
DESVANTAGENS:
- Relativa insensibilidade a fluxo lento.
- Baixa saturação da substância com T1 curto ( Hematoma).
TRANSFERÊNCIA DE MAGNETIZAÇÃO- MT
�� Melhora a saturação do fundo de imagem, fazendo com que a fase de
magnetização transversa seja independente da velocidade do fluxo, pelo uso de
gradientes de compensação de velocidade, melhorando a visualização vascular
distal, diminuindo o sinal dos tecidos moles, peri-vasculares, ricos em água ligada.
�� Suprime 50% do tecido estacionário e 15% do fluxo.
�� Não altera o sinal do LCR e gordura, mas pode causar uma perda de
sinal em regiões com fluxos turbulentos. (TE curto para compensar a perda de sinal).
CONTRASTE DE FASE-PC
Utiliza o desvio de fase, que ocorre no sinal de RM, devido ao movimento do
sangue nos vasos. O sinal é proporcional à velocidade induzida na mudança de
fase. Portanto, pode-se alcançar total supressão do tecido estacionário (se houver
velocidade, não há sinal).
O controle da sensibilidade à velocidade da imagem é possível,
selecionando fluxos rápidos ou lentos sobre uma área de interesse.
A seleção de fluxo é possível através da utilização de gradientes de
codificação de fluxo (FLOW SENSITIVE GRADIENTS), durante a aquisição de uma
imagem de fase. Assim é possível correlacionar a fase do sinal com a velocidade de
movimentação dos spins, através de uma imagem chamada de mapa de velocidade
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de fase, na qual esta “mapeada” para representar as diferenças de velocidade nos
spins em movimento, na região de interesse.
ARTERIAL= +/- 50-100 cm/s.
VENOSO= +/- 10-15 cm/s.
MAV= +/- 20-30 cm/s.
Os spins estáticos de uma região selecionada, quando sujeitas a um
gradiente reverso, geram uma fase nula, enquanto os spins em movimento, quando
submetidos à aplicação de um gradiente reverso, geram uma fase não nula. A
subtração da imagem de referência por aquela sensível à velocidade dentro do
plano de imagem.
VANTAGENS:
�� Codificação de múltiplas velocidades, permitindo selecionar fluxos
lentos e rápidos.
�� Excelente supressão do fundo da imagem (saturação do tecido
estacionário).
�� Intensidade de sinal relacionada à velocidade do fluxo.
DESVANTANGENS:
�� Tempo de eco longo.
�� Efeitos de turbulência.
�� Tempo de exame longo.
�� Sensibilidade a movimentos.
�� Artefatos e distorção (susceptibilidade).
ARM por contraste de fase aplica-se tanto à aquisição bidimensional, quanto
à tridimensional. A 2D é usada como imagem exploratória rápida, com espessura de
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plano grosso, para um exame 3D mais demorado. A 3D é utilizada para planos finos,
contíguos ou sobrepostos, reduzindo a defasagem intra-voxel, permitindo a
observação de vasos em qualquer direção, com completa supressão do fundo da
imagem.
APLICAÇÕES CLÍNICAS:
�� Aneurismas cerebrais.
�� MAV.
�� Trombose venosa.
�� Estenoses vasculares.
�� Dissecção vascular.
ANGIO-RM 3D COM GADOLÍNIO:
�� Utiliza a técnica GRADIENTE ECO dinâmico 3D pelo método de influxo.
O aumento do sinal ocorre devido ao agente paramagnético e diminuição da
perda de sinal associado à saturação e defasagem intra-voxel.
TEMPO DE CIRCULAÇÃO (TIMMING):
Cálculo feito para determinar quanto tempo o gadolínio (agente
paramagnético) leva para atingir sua máxima concentração (intensidade de sinal) em
uma determinada região de interesse. Injeta-se +/- 2 a 3 ml de gadolínio.
DELAY- TEMPO DE ESPERA:
É o tempo de espera entre a injeção de gadolínio e o início da aquisição
volumétrica 3D.
Para calcularmos, utilizamos a seguinte regra:
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DELAY= TEMPO DE CIRCULAÇÃO – DURAÇÃO DO SCAN (CORTES)
DIVIDIDO POR 2.
EX: Angio RM carótidas
TC=11,6 seg.
Scan= 16 seg.
Delay= 11,6 – 16/2
D= 11,6 -8
D= 3,6
VALORES DE REFERÊNCIA PARA ANGIORESSONÂNCIA 3D COM GADOLÍNIO
�� Obtenção de imagens no plano sagital ou coronal.
�� TR< >


Modulo IV

PLANEJAMENTO, SEQÜÊNCIAS E SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS EM RM
1. CABEÇA E PESCOÇO
I- ENCÉFALO
II- FACE E PESCOÇO
III- OUVIDO
IV- ÓRBITA
V- HIPÓFISE
VI- ATM

Intensidade de sinal das substâncias, lesões, elementos e efeitos em relação ao
encéfalo normal.
• HIPERINTENSO EM T1
- Gordura, hemorragia subaguda (meta-hemoglobina intra e extra-celulares),
melanina, fluidos hiperprotéicos, colesterol líquido, impregnação pelo gadolínio (Gd-
DTPA ou Dd-DOTA), hemangioma, efeitos paramagnéticos, retinoblastoma,
mielinização.
• HIPOINTENSO EM T1
- Calcificação, fluxo, água (moléculas livres- ex. líquor), água (moléculas ligadas a
proteínas- ex. edema), hematoma na fase aguda (desoxihemoglobina),
hemossiderina, ferro, cisto, osso cortical, fibrose.
• HIPERINTENSO EM T2
- Água livre ou ligada a proteínas, hematoma na fase subaguda (metahemoglobina
extracelular), fluidos em geral.
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• HIPOINTENSO EM T2
-Fluxo, calcificação, ferro, hemossiderina, hematoma na fase aguda
(desoxihemoglobina), melanina, mielinização, osso cortical, fibrose, fungo (Ca++, Mn
++).
• ISOINTENSO EM T2
- Pseudotumor, gordura, alguns estágios de hematoma, alguns melanomas, alguns
linfomas, neurofibroma (Schwannoma), meningeoma, heteropatias de substâncias
cinzentas.
I. ENCÉFALO
A utilização da RM na avaliação do encéfalo proporciona uma boa diferenciação
entre os diferentes tecidos de “partes moles”. A ausência de radiação ionizante, a
possibilidade de obtenção de múltiplos planos de corte, recursos de saturação de
água e de gordura. O fato de ser um método pouco invasivo (apenas nos casos de
injeção E.V. de contraste), e a possibilidade de se fazer angiografias por RM
(angiorressonância) tornam a RM um método com bastante sensibilidade.
Em contrapartida, é um método com pouca sensibilidade para detecção de
calcificações, podendo ocorrer a degradação da imagem, causada por artefatos de
movimento, ou pela presença de obturações ou próteses metálicas.
O abundante conteúdo hídrico do SNC torna-o muito adequado, porque os prótons
são os responsáveis pelo sinal gerado durante a obtenção das imagens.
Tecidos com grande conteúdo de água livre (LRC) têm tempo de relaxamento T1 e
T2 prolongados, portanto geram pouca intensidade de sinal numa seqüência
ponderada em T1 (TR curto).
Nas seqüências ponderadas em T2, apresentam intensidade de sinal elevada (TR
longo).
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Quando a água está ligada a proteínas, o tempo de relaxamento T1 diminui, e o
tecido gera mais sinal na imagem ponderada em T1.
Isto auxilia na diferenciação de estruturas simples que contêm líquidos (cisto
aracnóides) de abscessos e cistos tumorais, que contêm na maioria das vezes, um
líquido mais protéico.
Os edemas são facilmente percebidos em imagens ponderadas em T2.
Imagens ponderadas em T1 são melhores na definição anatômica das lesões
subjacentes, que as imagens ponderadas em T2, principalmente após a
administração de contraste.
SEQÜÊNCIAS DE ROTINA DO SERVIÇO:
BOBINA UTILIZADA: Heard.
FOV: 210-250.
ESPESSURA DE CORTE: 6 mm.
GAP: 0,6 mm.
NSA(NEX): 1-6.
MATRIZ:512-256/512.
1-Tumores:
- TSE T2 AXIAL.
- FLAIR AXIAL OU CORONAL.
- INJEÇÃO DE CONTRASTE.
- SE T1 NOS 3 PLANOS.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
- Técnica supressão de gordura (tumores próximos às estruturas ósseas e tecido
gorduroso).
- FFE*AXIAL (pesquisa de hemorragia ou calcificação).
- Seqüência angiográfica (invasão vascular ou trombose).
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2- Lesões inflamatórias e infecciosas:
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL OU CORONAL.
-SE T1 SAGITAL OU AXIAL.
-INJEÇÃO DE CONTRASTE.
-SE T1 NOS 3 PLANOS.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-FFE*T2 AXIAL (CALCIFICAÇÕES).
-SEQÜÊNCIA ANGIOGRÁFICA.
-DIFUSÃO/PERFUSÃO.
3-AVC Isquêmico:
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL OU CORONAL.
-SE T1 AXIAL.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-SE T1 COM CONTRASTE.
-SEQÜÊNCIA ANGIOGRÁFICA DIFUSÃO/PERFUSÃO.
4- AVC Hemorrágico:
-TSE T2 AXIAL.
-SE T1 AXIAL E SAGITAL.
-FFE T2* AXIAL (angioma cavernoso).
-FLAIR AXIAL.
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SEQÜÊNCIA OPCIONAL:
Injetar contraste nos 3 planos.
5 – Lesões degenerativas:
Demências ex: Alzheimer, Parkinson, Coréia, Doenças Metabólicas,
mitocondriopatias, etc.
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL E CORONAL.
-IR CORONAL.
SE T1 SAGITAL.
SEQUÊNCIAS OPCIONAIS:
-SE T1 COM CONTRASTE.
6- Doença da Substância Branca:
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL.
-FLAIR SAGITAL FINO (cortes 3-4 mm).
-FLAIR CORONAL com supressão de gordura para nervos ópticos.
-SE T1 COM MT (transferência de magnetização).
-Injetar contraste.
-SE T1 AXIAL (MT).
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-IR CORONAL.
-SE T1 CORONAL.
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7- Traumas (Seqüela):
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL.
-SE T1 SAGITAL.
-FFE T2* (GRE) AXIAL.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-SE T1 PÓS-CONTRASTE.
8-Sintomas Inespecíficos (Cefaléia, Tonturas, RDNPM):
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL.
-SE T1 SAGITAL.
-IR CORONAL e/ou TSE T2 CORONAL.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-SE T1 PÓS-CONTRASTE.
8- Epilepsia:
-TSE T2 AXIAL.
-FLAIR AXIAL.
-CORONAL FLAIR PARA HIPOCAMPO (cortes 3 mm).
-CORONAL IR PARA HIPOCAMPO (cortes 3 mm).
-SE SAGITAL.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS
Crise convulsiva de início tardio:
- SE T1 PÓS-CONTRASTE.
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9- Pares Cranianos:
-FLAIR e/ou TSE T2 AXIAL.
-TSE T2 AXIAL (cortes 3mm).
-TSE T2 CORONAL (cortes 3 mm).
-SE T1 AXIAL ( cortes 3 mm).
Injetar Contraste
-SE T1 AXIAL SPIR (cortes 3 mm).
-SE T1 CORONAL SPIR (3 mm).
10-Avaliar Mielinização:
-TSE T2 AXIAL.
-IR AXIAL.
-CORONAL FLAIR.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-FLAIR AXIAL.
11- Angiorressonância (Hemorragia, MAV, Aneurisma, etc.):
-TSE T2 AXIAL.
SE T1 AXIAL (SE).
-TOF 3D AXIAL (matriz 512 e cortes 0,5 a 0,7 mm).
-PCA CORONAL.
Obs.: Calcular velocidade de fluxo.
-Arterial= 50 cm/s.
-venoso= 15 cm/s.
-MAV= 30 cm/s.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-SE T1 SAGITAL.
-FLAIR AXIAL (HSA).
Corte axial corte coronal corte sagital
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II. FACE E PESCOÇO
São utilizadas bobinas de superfície para obtenção de imagens de maior resolução
espacial.
O uso da bobina apropriada é um fator essencial na RM da cabeça e pescoço.
Para o estudo da face é utilizada uma bobina cefálica padrão; no pescoço podem-se
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utilizar bobinas cervicais.
• Seios da face: A RM é utilizada na pesquisa de patologias inflamatórias, fibroósseas
e na avaliação de lesões neoplásicas.
São utilizadas sequências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de corte com
espessura de 4 mm.
• Nasofaringe, Espaço Parafaríngeo, Orofaringe, Cavidade Oral e Laringe: A
RM é útil na investigação de processos infecciosos/inflamatórios graves e
neoplasias, onde é possível a detecção de invasão dos tecidos adjacentes. Nestes
exames são utilizadas sequências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de
cortes com espessuras de 2 a 5 mm.
BOBINA UTILIZADA: bobina encéfalo (HEAD)/bobina cervical/ superfície (laringe).
FOV: 180-230.
ESPESSURA: 2 a 5 mm.
GAP: 0,2 a 0,5 mm.
NSA (NEX): 1-6.
MATRIZ: 512-256/512.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
Injetar Contraste
-SE T1 NOS 3 PLANOS COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS:
-DINÂMICA (massa vascular tumoral).
-TSE T2 CORONAL.
-SE T1 SAGITAL.
1.Tumor de Pescoço:
-TSE T2 AXIAL.
-SE T1 AXIAL.
-TSE T2 SAGITAL E CORONAL (extensão do tumor).
-T1 PÓS-CONTRASTE COM SPIR.
2.Laringe- Bobina de Superfície:
-TSE T2 AXIAL (2 mm).
-SE T1 AXIAL (2 mm).
SEQÜÊNCIA OPCIONAL:
-AXIAL SPIR PÓS-CONTRASTE.
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III. OUVIDO
A RM é a melhor modalidade de imagens na detecção de tumores acústicos, devido
a sua capacidade de demonstrar a própria estrutura do nervo.
Nesse exame são utilizadas sequências com cortes finos, ponderados em T1 e T2 e
administração de contraste.
O tumor acústico mais comum é o Schwannoma (Neurinoma do Acústico), seguido
no meningeoma.
BOBINA UTILIZADA: HEARD.
FOV: 150-200.
ESPESSURA: 3 mm.
GAP: 0,3 mm.
NSA (NEX): 2-4.
MATRIZ: 512-256/512.
-TSE T2 AXIAL (matriz 512).
-TSE T1 AXIAL (3 mm).
-TSE T2 CORONAL.
-INJETAR CONTRASTE.
-SE T1 AXIAL.
-SE T1 CORONAL.
IV. ÓRBITA (Tumoral e Inflamatório)
A RM é utilizada para avaliação de neoplasias e doenças inflamatórias. São
utilizadas seqüências ponderadas em T1 e T2, com cortes finos, nos diversos planos
de aquisição.
Podem-se utilizar seqüências com supressão de gordura.
BOBINA UTILIZADA: HEARD/ SURFACE COIL.
FOV: 180-200.
ESPESSURA: 3 a 4 mm.
GAP: 0,3 a 0,4 mm.
NSA (NEX): 2-4.
MATRIZ: 512- 256/512.
-SE TE AXIAL.
-SE T1 AXIAL.
TSE T2 CORONAL.
Injetar Contraste.
-SE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
SE T1 CORONAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
Obs.: Se é tumor, também fazer SE T1 SAGITAL COM SUPRESSÃO DE
GORDURA PÓS-CONTRASTE.
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V. HIPÓFISE
A RM é utilizada principalmente no estudo de Micro e Macro Adenomas.
Estes são tumores da glândula hipofisária, onde os Microadenomas medem menos
de 10 mm e os Macroadenomas mais de 10 mm.
Neste exame são utilizadas seqüências com cortes finos, ponderadas em T1 e T2.
No estudo de micro adenomas é feito um estudo dinâmico com administração de
contraste.
BOBINA UTILIZADA: HEARD.
FOV: 150-200.
ESPESSURA: 3 mm.
GAP: 0,3 mm.
NSA (NEX): 2-6.
MATRIZ: 512- 256/512.
1.Lesões Pequenas:
-SE T1 SAGITAL (corte 3 mm).
-TSE T2 CORONAL (corte 3 mm).
-SE T1 CORONAL (corte 3 mm).
-INJETAR CONTRASTE.
-DINÂMICO.
-SE T1 CORONAL.
2.Lesões Grandes:
-SE T1 SAGITAL.
-SE T1 CORONAL.
-SE T2 CORONAL.
-INJETAR CONTRASTE.
-SE T1 nos 3 planos com supressão de gordura.
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VI. ATM
BOBINA UTILIZADA: Flex Coil/ HEARD.
FOV: 120- 150.
ESPESSURA: 2- 3 mm.
GAP: 0,2 -0,3 mm.
NSA (NEX): 2-6.
MATRIZ: 256/512.
-TSE T2 FFE SAGITAL (corte 2 mm).
-SE T1 SAGITAL (corte 2 mm).
-TSE T2 CORONAL (corte 2 mm).
-DINÂMICO: Boca fechada, boca semifechada, boca aberta e abertura máxima.
Obs.: Se possível, sempre gravar estudo dinâmico em CD ou DVD.
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2. COLUNA VERTEBRAL
Imagens sagitais ponderadas em T2 e T1, acompanhadas de imagens axiais T2 e
T1 ou GRE, são utilizadas para avaliar a coluna quanto às alterações degenerativas
das vértebras e dos discos intervertebrais. Técnicas com supressão de gordura são
usadas para avaliação de alterações primárias e metastáticas. Envolvimento
meníngeo por infecção ou tumor é mais bem demonstrado quando se utiliza o
agente para magnético.
TÉCNICAS:
I- Imagens sagitais e axiais ponderadas em T2: Avaliação dos discos
intervertebrais e detecção de anormalidades intramedulares.
II- Imagens sagitais ponderadas em T1: Avaliam o sinal da medula óssea. O
contraste entre o tecido adiposo e as raízes nervosas do forame neural, é utilizado
para avaliação da compressão de nervos e estreitamento dos foramens neurais.
III- Imagens Gradiente-Eco (GRE): São utilizadas para avaliar a presença de
osteófitos e doenças degenerativas da coluna. As técnicas IN PHASE e OUT
PHASE são utilizadas para avaliar a medula óssea.
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IV- Imagens axiais ponderadas em T1: Destacam o forame neural, as raízes
nervosas e os gânglios da raiz dorsal e as articulações interapofisárias.
1.COLUNA CERVICAL:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia (Syn-Spine).
FOV: 230-280.
ESPESSURA: 3 mm.
GAP: 0,3 mm.
NSA(NEX): 2-4.
MATRIZ: 256/512.
• Hérnia de disco:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-FFE T2 AXIAL.
SEQÜÊNCIA OPCIONAL:
-TSE T2 AXIAL.
• Trauma:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
SEQUÊNCIA OPCIONAL:
-FFE T2* SAGITAL.
137

• Inflamatório (discite, abcesso):
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
-INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 NOS 3 PLANOS.
• Lesão Medular (mielite, EM, etc.):
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-FLAIR ou DP SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T1 AXIAL.
2.COLUNA TORÁCICA:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia ( Syn-Spine).
FOV: 300-350.
ESPESSURA: 3 mm.
GAP: 0,3 mm.
NSA(NEX): 2-4.
MATRIZ: 512.
• Hérnia de Disco:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
138

• Trauma:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
SEQÜÊNCIA OPCIONAL:
-FFE T2* SAGITAL.
• Tumores e Discite:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
-INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 SAGITAL E AXIAL.
3.COLUNA LOMBAR:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia (Syn- Spine).
FOV: 340-370.
ESPESSURA: 4 mm.
GAP: 0,4 mm.
MATRIZ: 512.
• Hérnia:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
139

• Pós-operatório:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T1 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-TSE T1 SAGITAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
• Processo Inflamatório:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-TSE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
• Tumores:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
-INJETAR CONTRASTE.
-TSE T1 AXIAL e SAGITAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
140

• Trauma:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
SEQÜÊNCIA OPCIONAL:
-FFE T2* SAGITAL.
• Congênitas:
-TSE T2 SAGITAL.
-TSE T1 SAGITAL.
-TSE T2 AXIAL.
-TSE T1 AXIAL.
SEQUÊNCIA OPCIONAL:
-SUPRESSÃO DE GORDURA.
Cortes sagitais corte axial
141

CERVICAL:
142

COLUNA DORSAL:
143

144

COLUNA LOMBAR:
145

SACROILÍACA:
146

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
A RM fornece excelente contraste entre os tecidos moles e por apresentar uma boa
resolução espacial é ótima para a avaliação anatômica das estruturas, assim como
os processos patológicos que envolvem o sistema músculo- esquelético.
O processo inflamatório, devido à presença de edema, causa aumento da água nos
147

148

tecidos, levando a um prolongamento nos tempos de relaxamento T1 e T2.
As neoplasias sólidas, devido ao aumento de água nestes tecidos, levam a um
tempo de relaxamento mais longo que os tecidos hospedeiros.
Tecido fibroso por ter baixa densidade de prótons, tem pouco sinal e seu
relaxamento T2 reduzido.
A infiltração gordurosa do tecido muscular causa encurtamento de T1, com aumento
da intensidade de sinal.
As hemorragias intersticiais ou componentes de degradação do sangue, no músculo
ou em tecidos, prolongam T1 e T2, conseqüentemente ao processo inflamatório e ao
edema.
Nos hematomas, o tempo de relaxamento é muito variável, dependendo da fase de
movimentos respiratórios.
A medula óssea amarela e o tecido celular subcutâneo apresentam intensidade de
sinal elevada em T1 e diminuída em T2.
A cartilagem do revestimento articular é de sinal intermediário nas várias
seqüências.
O músculo apresenta intensidade de sinal intermediária nas duas ponderações.
A presença de sinal em estruturas vasculares significa fluxo normal (lento ou
trombose).
O gadolínio ajuda a distinguir os tecidos normais dos patológicos.
PROTOCOLOS UTILIZADOS:
JOELHO:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície ( kee-Foot).
FOV: 160-190.
ESPESSURA: 4 mm.
GAP: 0,4 mm.
NSA (NEX): 1-4.
MATRIZ: 512-256/512.
• Rotina:
-SAGITAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1.
-CORONAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1.
-AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-DP OBLÍQUO (para ligamento cruzado anterior).
Corte sagital/DP Corte coronal/T1
Corte coronal oblíquo Corte axial/T2/SPIR
149

150

COTOVELO:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície (kee-Foot).
FOV: 120-160.
ESPESSURA: 3 a 4 mm.
GAP: 0,3 a 0,4 mm.
NSA (NEX): 1-4.
MATRIZ: 512-256/512.
-AXIAL T1.
-AXIAL T2 SPIR.
-AXIAL DUPLO ECO (SE T2).
-CORONAL T1.
-CORONAL FFE T2 SPIR.
-SAGITAL T1.
-CORONAL STIR.
-AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
151

152

PERNAS:
153

154

155

156

TORNOZELO:
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície ( kee-Foot).
FOV: 120-160.
ESPESSURA: 3 a 4 mm.
GAP: 0,3 a 0,4 mm.
NSA (NEX): 1-4.
MATRIZ: 512-256/512.
• Entorses:
-SAGITAL STIR.
-SE AXIAL T1.
-AXIAL DP SPIR.
-CORONAL DP SPIR.
• Inflamatório ou Tumor:
-SAGITAL STIR.
-SE AXIAL T1.
-AXIAL DP SPIR.
-CORONAL DP SPIR.
-AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
Corte coronal/T1 Corte axial/SPIR
Corte sagital/STIR
157

158

PÉ:
159

160

PUNHO:
BOBINA UTILIZADA: Flex Coil ou Flex-M Coil.
FOV: 120-160.
ESPESSURA: 2 a 4 mm.
GAP: 0,2 a 0,4 mm.
NSA (NEX): 2-6.
MATRIZ: 256/512.
161

162

• Túnel do Carpo, Tendinite e Instabilidade:
-AXIAL T1.
-AXIAL T2 SPIR.
-AXIAL DUPLO ECO (SE T2).
-CORONAL T1.
-CORONAL FFE T2 SPIR.
-SAGITAL T1.
• Necrose Asséptica:
-AXIAL T1.
-CORONAL T1.
-SAGITAL T1.
-CORONAL STIR.
SEQUÊNCIAS OPCIONAIS:
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL E SAGITAL T1.
163

FALANGES DA MÃO:
164

OMBRO:
BOBINA UTILIZADA: Flex Coil ou Flex-M Coil.
FOV: 160-200.
ESPESSURA: 4 mm.
GAP: 0,4 mm.
NSA (NEX): 2-6.
MATRIZ:512- 256/512.
• Impacto:
-AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1.
-CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
165

• Instabilidade:
-AXIAL FFE T2*.
-AXIAL DP SPIR.
-CORONAL T1.
-CORONAL T2.
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
• Artroressonância de ombro (Instabilidade):
-AXIAL SE T1.
-CORONAL T2 SPIR.
-CORONAL T1 SPIR.
-SAGITAL T1 SPIR.
-FAZER NA POSIÇÃO ABER:- SE T1 CORONAL SPIR ( 2 a 3 mm).
Obs.: seqüências realizadas após o contraste “direto”.
Corte coronal/T1 Corte sagital/T1 Corte axial/T1/SPIR
166

167

UPPER:
168

169

COXO FEMURAL:
BOBINA UTILIZADA: Body Coil (Bobina de corpo).
FOV: 340-380.
ESPESSURA: 4 mm.
NSA (NEX): 2-4.
Matriz: 512-256/512.
• Rotina:
-AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1.
-CORONAL STIR.
-SAGITAL e/ou CORONAL FFE T2* (na articulação comprometida).
• Tumor ou Processo Inflamatório:
--AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1.
-CORONAL STIR.
-SAGITAL e/ou CORONAL FFE T2*.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
• Lesão Muscular:
-SAGITAL STIR.
-AXIAL T1.
-AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
Obs.: Injetar contraste para estadiar a lesão.
• Avaliação da medula óssea:
-AXIAL T1.
-CORONAL T1.
-SAGITAL STIR.
-AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-FAZER TÉCNICA IN PHASE e OUT PHASE.
Obs.: Chamar o médico para ver a necessidade de injetar contraste.
170

Cortes coronal T1; axial T1, T2, SPIR e FFE, sagital T1
171

TÓRAX
A RM tem sido considerada superior a outras modalidades de imagens na avaliação
de anormalidades específicas do mediastino, hilos e parede torácica.
Vantagens da RM em relação ao CT:
- Alta sensibilidade ao fluxo sanguíneo (preferencial na avaliação de patologia
vascular).
- Não utilização de radiação ionizante.
- Capacidade multiplanar.
- Alta resolução de contraste (diferenciando com mais facilidade os limites das
lesões comprometendo mediastino e parede torácica).
- Possibilidade de caracterizar processos específicos, como fibrose, hemorragia e
172

173

cistos com conteúdo protéico elevado.
Porém há limites da RM no sentido de detectar calcificações e na avaliação do
parênquima pulmonar comparando-se ao CT.
O desafio na obtenção de imagens de boa qualidade técnica na RM do tórax é tentar
superar os artefatos de movimentos cardíacos e respiratórios, provenientes do fluxo
sanguíneo, assim como do próprio paciente.
Para prevenir os artefatos provenientes do coração, é necessária a “sincronização
cardíaca” (Gating cardíaco). Esta pode ser sincronização periférica (PPU) ou
eletrocardiográfica (ECG).
Os artefatos determinados pelos movimentos respiratórios são prevenidos através
da utilização da técnica Respiratory Compensation (Ganting Respiratory).
O método de pré-saturação reduz o artefato do movimento sanguíneo dos vasos.
No exame do mediastino são utilizadas seqüências ponderadas em T1, que
oferecem excelente contraste entre a gordura mediastinal (alto sinal), os linfonodos e
massa mediastinais (sinal intermediário) e o Flow Void (vazio de fluxo) nos vasos
sanguíneos.
Quando uma anormalidade é detectada ou suspeita, imagens ponderadas em T2
são utilizadas.
BOBINA UTILIZADA: BODY Coil (Bobina de corpo).
FOV: 340-380.
ESPESSURA: 8 mm.
GAP: 0,8 mm.
NSA (NEX): 2-4.
MATRIZ: 256/512.
• Mediatino ( Tumores):
-AXIAL T1.
-AXIAL T2.
-CORONAL T2.
-INJETAR CONTRASTE.
-CORONAL T1.
-AXIAL T1.
-SAGITAL T1.
• Aorta:
--SAGITAL T1 OBLÍQUO (maior eixo da aorta).
--AXIAL T1.
-CORONAL T1.
-AXIAL T2.
Esterno:
174

MAMA
A RM é utilizada na investigação de implantes mamários e de tumores, porém a
avaliação deste último exige uma análise adicional das eficácias relativa aos custos,
protocolos técnicos padronizados e seleções apropriadas dos pacientes.
No caso dos implantes mamários, as complicações incluem principalmente: rupturas
e vazamentos, contrações fibrosas e cálcicas e dor localizadas.
Uma cápsula fibrosa sempre se forma em torno dos implantes mamários; quando
esta se torna dura, a mama pode ter um contorno e textura à palpação indesejável.
O exame da mama é realizado com uma bobina específica, onde o paciente fica
deitado em decúbito ventral.
São utilizadas seqüências ponderadas em T2 com supressão hídrica, seqüências
ponderadas em T1, com espessura de corte que variam de 3 e 5 mm.
As seqüências ponderadas em T2 (com TR 5000 e TE 200) são usadas para
diminuir o sinal do tecido adiposo da mama e manter bem intenso o sinal do silicone.
BOBINA UTILIZADA: Bobina de Quadratura (mama).
FOV: 260-300.
ESPESSURA: 3 a 4 mm,
GAP: 0,3 a 0,4 mm.
NSA (NEX): 2-4.
MATRIZ: 256/512.
175

• Prótese:
-SAGITAL SITR.
-AXIAL STIR.
-AXIAL T2 E T1.
• Tumor:
-AXIAL T2.
-AXIAL T1.
-SAGITAL T1.
-INJETAR CONTRASTE.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
Corte Sagital Corte Axial
176

Embaixo: cortes axiais ( a primeira foto é de uma mama com prótese de silicone).
Gráfico da intensidade de sinal de um nódulo de mama.
177

ABDOME
No estudo do abdome pela ressonância magnética, encontramos problemas
significativos devido ao movimento.
Movimento do paciente: para evitá-lo deve-se oferecer o melhor conforto ao paciente
e diminuir, sempre que possível, o tempo do exame.
Artefatos de pulsação vascular: utilizar pulsos de saturação vascular e compensação
do movimento do fluxo sanguíneo.
Peristaltismo intestinal: pedir dieta leve 12 horas antes e fazer uso de um
antiespasmódico E.V. (ex: Buscopan simples).
Movimento de respiração: compensação da respiração (monitorização da respiração
178

179

do paciente e ajuste da aquisição de acordo com o movimento respiratório).
Outro método é utilizar a apnéia (Breath Hold). O Objetivo desta técnica é fazer com
que o tempo de scan possa ser mantido curto o suficiente durante a apnéia,
tentando conseqüentemente, eliminar o artefato da respiração.
O órgão mais estudado na RM abdominal é o fígado.
Através da RM, obtendo aquisições multiplanares, consegue-se maiores
informações da lesão hepática em relação às estruturas adjacentes (diafragma, veia
cava inferior, átrio direito).
As imagens ponderadas em T1 oferecem melhor anatomia.
O fígado normal apresenta-se hiperintenso ou isointenso em relação ao baço nesta
aquisição.
As imagens ponderadas em T2 definem melhor os processos patológicos
(hemangioma, cisto, neoplasia), entretanto são mais susceptíveis aos artefatos de
movimento.
O fígado normal apresenta-se hipointenso em relação ao baço.
Ambas as seqüências são necessárias para a identificação das lesões.
Obs.: Quando há suspeita de hemangioma, deve-se fazer um estudo dinâmico do
nódulo, administrando o contraste para avaliar o comportamento deste.
BOBINA UTILIZADA: Body Coil (bobina de corpo).
FOV: 350-400.
ESPESSURA: 6 a 8 mm.
GAP: 0,6 a 0,8 mm.
NSA (NEX): 1-4.
MATRIZ: 256/512.
• Fígado:
-AXIAL T1.
-AXIAL T2 ECO 80 COM SUPRESSÃO DE GORDURA (DETECTAR LESÃO).
-AXIAL T1 SPIR.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL SPIR.
180

• Fígado (Hemangioma):
-AXIAL T2 ECO 80.
-AXIAL T2 ECO 160.
-AXIAL T1.
-AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO.
Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia.
• Fígado (lesões hepáticas difusas):
a) Esteatose:
-TÉCNICA INPHASE e OUT-PHASE.
AXIAL T1.
-AXIAL T2 ECO 80 COM SUPRESSÃO DE GORDURA (DETECTAR LESÃO).
-AXIAL T1 SPIR.
b) Estadiamento tumoral:
-AXIAL T2.
-AXIAL T1.
-CORONAL T1.
-CORONAL ou SAGITAL T2 (na lesão).
-AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO.
Obs: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia.
c) Massa hepática:
-AXIAL T2.
-AXIAL T1.
-CORONAL T2 (na lesão).
-SAGITAL T2 (na lesão).
-AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO.
Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia.
d) Tumor de Pâncreas:
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T2.
-CORONAL ou SAGITAL T2 (massas grandes).
-AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO.
Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia.
181

Corte axial que demonstra os Rins e Fígado;
Corte coronal.
VESÍCULA BILIAR:
182

INTESTINO
183

184

PÂNCREAS:
185

RINS:
186

UROGRAFIA:
187

GLÂNDULA ADRENAL:
188

AORTA ABDOMINAL:
189

ARTERIAIS RENAIS:
190

PELVE
Na pelve feminina, a ressonância magnética é excelente na avaliação de anomalias
congênitas e na classificação por estágios de diversas condições malignas pélvicas.
É de extrema utilidade na avaliação de lesões expansivas pélvica, na caracterização
de sua natureza.
O emprego na pesquisa de endometriose ovariana e de implantes na cavidade é
importante, bem como no diagnóstico de adenomiose.
Para diminuir o máximo de artefatos de movimentos, a bexiga da paciente não deve
estar totalmente cheia e deve-se utilizar um anti-espamódico para diminuir os
movimentos peristálticos do intestino delgado e grosso.
Este exame é realizado com bobina de corpo.
Na pelve masculina, a RM é utilizada principalmente no estudo de bexiga, vesículas
seminais e próstata.
São utilizadas seqüências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de corte.
De preferência, o exame deverá ser realizado com bobina endo-retal para um estudo
mais detalhado da próstata e vesículas seminais. A bobina de corpo no
191

192

estadiamento de adenomegalia da cadeia hipogástrica e aorta caval.
BOBINA UTILIZADA: Body Coil (Bobina de corpo).
FOV: 250-300.
ESPESSURA: 5 mm.
GAP: 0,5 mm.
NSA (NEX):2-4.
MATRIZ: 256/ 512.
ou
BOBINA UTILIZADA: Bobina endo-retal.
FOV: 150.
ESPESSURA: 3 a 5 mm.
GAP: 0,3 a 0,5 mm.
NSA( NEX): 2-4.
MATRIZ: 256.
• Pelve feminina:
a) Rastreamento:
-AXIAL T1.
-AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
193

b) Tumor:
-AXIAL T1.
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
c) Endometriose:
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL FFE T2*.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
d) Má formação congênita:
-AXIAL T1.
-SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-INJETAR CONTRASTE.
-AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
-SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA.
• Pelve Masculina:
# Bobina retal.
-AXIAL T1.
-AXIAL T2 SPIR.
-SAGITAL T2.
-CORONAL T2.

ÚTERO E VAGINA:
PRÓSTATA:


BIIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
EL-KOURY, Georges y.; BERGMAN, Ronald A. & MONTGONEY, Willian J.
Sectional Anatomy By MRI. 2° edição; Copy 1995.
MOELLER, T. & REIF, E. MRI Parameters and Positioning. Editora Thieme; Prited
in Germany; 2003.
MONTANI, T.; EKHOLM, S. & WESTESSON, P.-L. Diffusion-Weighted MR
Imaging of the Brain. Editora Springer; Prited in Germany; 2003.
Multimídia fornecido por FIALKOWSKI, V. Application specialist- Philips.
SOLLER, D.W. Ressonância Magnética em Ortopedia e Medicina Desportiva.
University of at San Francisco, Califórnia. Editora Guanabara; 2° edição; Copy 2000.

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