quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dicom

O Digital Imaging and Communications in Medicene
(DICOM) é um padrão desenvolvido por um comitê de
trabalho formado por membros do American College of
Radiology (ACR) e do National Electrical Manufactures
Association (NEMA) que iniciou os trabalhos em 1983,
este comitê foi constituído com a finalidade de
desenvolver um padrão digital de informações e
imagens. O comitê publicou a primeira versão em 1985,
que foi chamada de ACR-NEMA 300-1985 ou (ACRNEMA
Version 1.0) e a segunda versão em 1988,
chamada de ACR-NEMA 300-1988 ou (ACR-NEMA
Version 2.0).
A terceira versão do padrão, nomeada de DICOM
3.0 foi apresentada em 1993, que tinha como objetivos
principais: promover a comunicação de informações de
imagens digitais, sem levar em consideração os
fabricantes dos aparelhos; facilitar o desenvolvimento e
expansão dos sistemas PACS e permitir a criação de
uma base de dados de informações de diagnósticos que
possam ser examinadas por uma grande variedade de
aparelhos distribuídos fisicamente em entidades de
saúde. A figura 03, descreve o protocolo DICOM com
suas principais características.






















Uma das principais vantagens em utilizar o padrão
DICOM, é que esse padrão é diferente dos demais
formatos conhecidos comercialmente como (JPEG, TIF,
BMP e outros), pois permite que as informações dos
pacientes sejam armazenadas, de forma estruturada,
juntamente com a imagem, isto é, elas são armazenadas
utilizando ponteiros, conhecidos como “tags” que
identificam e limitam as informações. A imagem
DICOM é baseada no formato JPEG com ou sem
compressão, dependendo do equipamento que a
gerou[12].

Obtenção de Imagens Médicas
A obtenção das imagens na área da medicina pode ser
realizada utilizando inúmeros recursos, como, por
exemplo, câmeras digitais (colposcopia, peniscopia,
vulvoscopia, patologia, dermatologia, etc), scanners
(através da “varredura” por linhas, obtém a imagem
digital) e simplesmente utilizando o padrão DICOM,
visto que esse padrão atualmente é encapsulado nos
equipamentos de produção de imagens médicas de
tecnologia atual.
A aquisição das imagens médicas é de extrema
importância para a fase de processamento das imagens,
portanto as imagens oriundas de exames médicos devem
estar com uma “qualidade regular” no que se refere a
visualização com uma boa resolução. Tal fato em
questão, pode interferir indiretamente na interpretação
da imagem, podendo ocasionar um erro de interpretação,
e conseqüentemente um diagnóstico não preciso,
resultando prejuízo para o paciente.

Compressão de Imagens
Uma grande quantidade de dados é produzida quando
uma função de intensidade de luz bidimensional é
amostrada e quantizada para criar uma imagem digital.
Essa quantidade de dados gerada pode ser tão grande
que inviabiliza o armazenamento, o processamento e a
comunicação.
A compressão de imagens tem como objetivo reduzir
a quantidade de dados necessária para representar uma
imagem digital. A base do processo de redução é a
remoção de dados redundantes. Do ponto de vista
matemático, isto corresponde a transformar uma matriz
de pixels de duas dimensões num conjunto de dados
estatisticamente descorrelacionados. A transformação é
aplicada antes do armazenamento ou transmissão da
imagem[9].
As técnicas de compressão incluem-se em duas
grandes categorias: com preservação da informação e
com perda. A categoria que trata da compressão com
preservação da informação é sem margem de dúvida,
imprescindível para o armazenamento de imagens
médicas, permitindo que a imagem seja comprimida e
descomprimida sem perder informação, fator relevante
que pode decidir uma determinada impressão
diagnóstica.
A tabela 01 apresenta uma amostragem típica de
imagens provenientes de diversos aparelhos,
respectivamente com a resolução utilizada e espaço
necessário para o armazenamento.












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